O disco de vinil, também conhecido como “Long Play” ou LP nasceu no final da década de 40. O LP era mais resistente e flexível que o seu antecessor, o disco de 78 rpm (rotação por minuto) e aos poucos se tornou a forma de mídia mais comum para gravação e distribuição de áudio em vários países, entre as décadas de 60 e 80.
Em meados dos anos 80, foi lançado oficialmente o primeiro “Compact Disc” ou CD. Essa mídia surgiu de uma parceria entre a Philips e a Sony, que também lançou no mesmo ano o primeiro CD players: Sony CDP-101. Com o surgimento do “Compact Disc” para a distribuição de música, acreditou-se que o som dos discos de vinil seria ultrapassado e que esse tipo de formato entraria em extinção, o que é uma verdadeira mentira! Pois falaram muitas coisas sobre a durabilidade do CD, sendo que todos nós hoje sabemos que o CD não tem essa vida útil como falaram. Infelizmente muitas pessoas deixaram de colecionar vinil e até mesmo se desfizeram dos aparelhos toca discos. Na década de 90, os CDs ocupavam definitivamente as prateleiras das lojas. Lógico, pois os próprios lojistas também foram enganados com essa mentira que o CD era eterno.
Porém, alguns anos mais tarde (e contrariando opiniões) o vinil ressurgiu e tem ganhado novamente espaço nas lojas. De acordo com a IFPI (“International Federation of Phonographic Industry”), no ano de 2012 as vendas dos LPs foram responsáveis por um montante de U$117 milhões, o maior número registrado em 15 anos. No Brasil também tem sido notável o crescimento das vendas dos “bolachões”. Com o ressurgimento dos “Long Plays”, a discussão “LPs x CDs” volta à tona. E quais são os argumentos dos fãs/colecionadores de cada uma das mídias?
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Bom, os entusiastas dos “bolachões” defendem o fato de que eles fornecem maior experiência tátil e visual quando comparados aos CDs devido ao ritual básico envolvido na sua execução: colocar o disco no prato do toca-discos, posicionar a agulha no inicio dos sulcos de forma cuidadosa, abaixar o braço da agulha e então esperar até que a primeira faixa se inicie para depois relaxar e apreciar os detalhes da capa e encarte.
Já os defensores do “Compact Disc” alegam que esse formato é o melhor pelo fato de não proporcionar chiados durante sua execução, ser mais estável e barato, pois atualmente os preços de alguns LPs estão muito caros no Brasil. Eles afirmam ainda que o CD também é prático e portátil, pois não há necessidade de parar alguma atividade que se está fazendo para mudar o lado do álbum. Enfim, acredito que não podemos negar que cada mídia tem sua peculiaridade. Na época em que os CDs chegavam às prateleiras, se falava muito na extinção dos LPs. Hoje em dia com o compartilhamento de mp3 pela internet e o surgimento de aparelhos digitais (além da volta do vinil às lojas), há quem fale no desaparecimento dos CDs... Será? O bom é que nos dias de hoje podemos ter acesso à música do nosso artista preferido em diversos formatos... Basta só decidir qual. Curiosidades:
- As capas dos LPs que foram consideradas as mais significativas da história estão reunidas no livro “The Art Of LP: Classic Album Covers: 1955-1995”;
- O vinil mais caro do mundo custa 525 mil dólares! O disco é o “Double Fantasy” de John Lennon e Yoko Ono e autografado pelo próprio Lennon. Esse LP tem esse valor alto também pelo fato histórico: Lennon autografou esse disco para Mark David Chapman e poucas horas depois o ex-Beatle foi assassinado por Chapman;
- De acordo com alguns boatos, a capacidade de 74 minutos do CD se deve em função da "Nona Sinfonia de Beethoven". Sim, é isso mesmo! Originalmente o “Compact Disc” teria duração de 60 minutos, mas Norio Ohga (vice-presidente da Sony) ordenou que em um CD coubesse a execução completa da famosa sinfonia de Beethoven. Outra versão da história diz que quem era fã de Beethoven, na verdade, era a esposa do presidente da Sony;
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Batalha CD x Vinil?????
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